Bombeiros Contra Jaime Marta Soares - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 15 de março de 2019

Bombeiros Contra Jaime Marta Soares


O Congresso Extraordinário da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), marcado para o próximo dia 23, em Aveiro, promete ser difícil para Jaime Marta Soares. 

O presidente desta estrutura diz que irá apresentar resultados aos bombeiros, mas dentro das federações e associações, que irão ter representantes na iniciativa, há vozes que dizem que Marta Soares pode enfrentar uma moção de destituição. Ao CM, Jaime Marta Soares não quis revelar a ordem de trabalhos. 

"Depois dos protestos e das reuniões com o Governo, o Conselho Nacional da LBP marcou um congresso para informar os bombeiros", disse. Adiantou, porém, que espera anunciar, pelo menos, a aprovação, em Conselho de Ministros, do Cartão Social do Bombeiro. Há, no entanto, vozes contestatárias. Otávio Machado, conselheiro nacional pela Federação de Bombeiros de Setúbal, diz que Marta Soares não queria um Congresso, "quando o mesmo foi aprovado por unanimidade, por vontade dos bombeiros". 

"Não percebo tanta relutância", considera. João Ludovico, presidente da Federação de Bombeiros de Setúbal, admite que "as negociações com o Governo foram difíceis". "No entanto, questões prometidas como uma direção nacional de bombeiros e melhor financiamento às corporações não foram alcançadas. Os bombeiros têm uma mão-cheia de nada", disse. João Ludovico não descarta, por isso, que o Congresso possa sufragar Marta Soares. O presidente da LBP nega que este seja um cenário na ordem de trabalhos. 

Nova sede Marta Soares enfrenta desconfiança por ter dado dinheiro do Fundo Social do Bombeiro como garantia para o empréstimo que financiou a sede da Liga dos Bombeiros. 

O presidente da Liga dos Bombeiros diz que no Conselho Nacional de Pombal teve 97% de apoio na votação da proposta relativa à nova lei orgânica da Proteção Civil: "Só 1 voto contra e 2 abstenções". 

O CM sabe que a Liga contraiu um empréstimo de 200 mil euros para financiar a nova sede. O Conselho Fiscal mostrou dúvidas porque esta ação só foi ratificada depois de ter sido concretizada.

Fonte: Correio da Manhã

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