Os Sapadores de Braga aderiram à greve de dois dias da Função Pública, que começou esta quinta-feira, mas, "a pensar na população", recusaram os serviços mínimos recomendados pela Câmara.
Considerando que os serviços mínimos declarados pela Câmara de Braga retirariam elementos no início e no fim de cada turno, o que poderia "comprometer o socorro à população por não estarem garantidas as guarnições dos veículos de socorro", os Sapadores de Braga decidiram, ao invés, "cumprir os serviços mínimos declarados pelo SNBP", que são mais alargados, assumindo a perda de vencimento.
Os Sapadores de Braga argumentam que a cumprir os serviços mínimos de acordo com o determinado pela autarquia, "o socorro à população poderia ficar comprometido" naquelas duas horas de início e fim de turno. "O que para os bombeiros da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga iria contra a sua missão e compromisso para com os que servem", acrescentam.
A greve, que começou às 20 horas do dia 13 e se prolonga até às 8 horas de dia 16, por via das mudanças de turno, não afetará o socorro à população, com quem os Sapadores "assumem a responsabilidade da sua missão", pode ler-se no comunicado enviado às redações.
Os Bombeiros Profissionais associaram-se à greve da Função Pública para protestarem contra o impasse nas negociações do Estatuto do Bombeiro Profissional.
Fonte: JN
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