Os bombeiros ainda ameaçam não integrar este ano o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIR 2019), mas o Governo, através do ministro da Defesa, garantiu esta quinta-feira que no próximo verão Portugal terá "o maior dispositivo que alguma vez tivemos no combate aos fogos".
Serão usados 61 aparelhos, mais cinco do que no ano passado. João Gomes Cravinho, que falou na sede da NATO, em Bruxelas, referia-se apenas aos meios aéreos, que este ano estarão já sob gestão da Força Aérea Portuguesa.
"Estão em curso dois concursos para meios aéreos" – um no valor de 80,22 milhões de euros e outro de 11,8 milhões – que dizem respeito a "serviços de disponibilização e locação dos meios aéreos que constituem o dispositivo aéreo complementar do DECIR de 2019 a 2022" e a "serviços de operação, gestão de aeronavegabilidade permanente e de manutenção de aeronaves AS350 B3 da frota do Estado", explicou o ministro. Atualmente, já estão contratados 22 meios aéreos (desde 2018) e outros 35 estão agora em concurso. Há ainda quatro helicópteros ligeiros e seis Kamov, mas estes estão todos inoperacionais.
Limpeza de terrenos dá desconto no IRS
As operações de limpeza das florestas, reflorestação e de adaptação florestal às alterações climáticas vão dar benefícios fiscais no IRC e IRS. Está prevista uma majoração de 40% dos custos, o que irá baixar o imposto final devido pelo contribuinte. Esta medida destina-se a todos os produtores que se dediquem à silvicultura e floresta. Segundo o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, a ideia "é dar um incentivo fiscal adicional".
Fonte: Correio da Manhã
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