A queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no sábado, em Valongo (distrito do Porto), provocou a morte a quatro pessoas - dois pilotos, um médico e uma enfermeira.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assistiu hoje à homenagem realizada no Aeródromo Municipal de Viseu e à missa de corpo presente do comandante do helicóptero do INEM que morreu no acidente que ocorreu no sábado, em Valongo.
O chefe do Estado, que não prestou declarações aos jornalistas, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, que é natural de Viseu, assistiram ao início da tarde à homenagem ao comandante João Lima no Aeródromo Municipal de Viseu e à missa de corpo presente.
O aeródromo fechou e o comandante fez a "última rolagem" na pista onde passou parte da sua vida profissional, numa homenagem da comunidade aeronáutica que contou com a presença de família, amigos, colegas e ex-colegas de várias entidades por onde João Lima passou.
Num dia de chuva intensa e frio, o céu abriu e o sol fez-se sentir levando as centenas de pessoas para junto da pista antes de seguirem para a Igreja Nova do Coração de Jesus, em Viseu, para a missa de corpo presente, antes do desfile fúnebre para o crematório, numa cerimónia mais reservada.
Marcelo Rebelo de Sousa acompanhou e confortou pais, filhos e restantes familiares do comandante e marcou presença em todas as cerimónias realizadas em Viseu que contaram com a presença de várias corporações de bombeiros, elementos do INEM, dos Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e dos Bombeiros Especiais, Canarinhos, que fizeram a escolta ao corpo do comandante durante a cerimónia religiosa.
Numa igreja pequena para todos os que quiseram prestar a última homenagem a João Lima, ouviram-se palmas quando o carro funerário saiu rumo ao cemitério novo de Viseu, onde, numa cerimónia privada, o piloto foi cremado, como era seu desejo.
A queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no sábado, em Valongo (distrito do Porto), provocou a morte a quatro pessoas - dois pilotos, um médico e uma enfermeira.
A aeronave, uma Agusta A109S operada pela empresa Babcock, regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.
Lusa
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