Incendiário é Libertado por Juiz, Volta a Atear Fogo na Floresta e Volta a Ser Libertado - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Incendiário é Libertado por Juiz, Volta a Atear Fogo na Floresta e Volta a Ser Libertado


O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a dois anos de prisão, com pena suspensa, um incendiário reincidente que estava acusado de ter ateado cinco incêndios florestais no espaço de um mês, em Arrancada do Vouga, no concelho de Águeda.

O homem, de 61 anos, estava acusado de cinco crimes de incêndio florestal, mas foi condenado apenas por um.

Durante a leitura do acórdão, o juiz presidente leu uma declaração de voto vencido de uma das juízas que integrava o coletivo, que defendia a aplicação de uma pena de um ano e três meses de prisão domiciliária.

O arguido, que é reincidente no mesmo tipo de crimes – tendo já sido condenado, em 2012, a dois anos de prisão suspensa -, viu ainda revogada a medida de coação de prisão domiciliária com vigilância eletrónica a que estava sujeito, desde que foi detido no passado mês de abril.

Durante o julgamento, o homem, que se encontra reformado por invalidez, confessou ter ateado apenas um fogo, a 13 de março de 2017, que consumiu uma área entre cinco a dez metros quadrados.

“Só pus fogo em frente à minha casa. Nunca mais pus fogo em lado nenhum”, afirmou o arguido, manifestando arrependimento.

Quanto aos outros quatro incêndios que constam da acusação, ocorridos entre 15 de março e 8 de abril, o suspeito negou a sua autoria, apresentando álibis para cada uma das situações.

Na altura da detenção, a Polícia Judiciária referiu que “apenas a pronta deteção do início dos focos de incêndio permitiu um rápido e eficaz combate dos mesmos pelos bombeiros e populares, fazendo com que não atingissem proporções de relevo, já que se está em presença de uma mancha florestal extensa e próxima de muitas habitações”.

Os investigadores referiram ainda que o suspeito “atuou sem qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos sob investigação, agindo num quadro de alcoolismo, potenciado pela proximidade geográfica da sua residência aos locais onde ateou os incêndios”.

Fonte: DN

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