Vento e fumo dificultam combate ao fogo em Monchique. Aviões não podem descolar - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Vento e fumo dificultam combate ao fogo em Monchique. Aviões não podem descolar


O incêndio em Monchique continua por controlar. Mais de 900 operacionais combatem as chamas, apoiados por cerca de 300 carros, três helicópteros e quatro aviões. De acordo com a página da Proteção Civil, o incêndio tem ainda duas frentes.

O vento forte e o fumo estão a dificultar as operações e a Proteção Civil avisa que a situação vai agravar-se a partir das 12h00. Em conferência de imprensa, o comandante da Proteção Civil, Abel Gomes, explica que os meios aéreos não podem descolar.

Segundo o comandante, uma das frentes do incênidio progride para as Caldas de Monchique, a outra para S. Marcos da Serra, já no concelho de Silves. O incêndio, que começou em Monchique na sexta-feira à tarde já progrediu para os concelhos de Odemira, Silves e Portimão.

No total, o incêndio já causou 25 feridos, um deles em estado grave - uma mulher de 72 anos. Outras 19 pessoas, entre civis e bombeiros, tiveram ainda de ser assistidas.

Durante a noite de domingo, as populações de Caldas de Monchique, Rasmalho, Monchicão, Barranco do Banho e Montinho foram retiradas, como medida de precaução.

O comandante Abel Gomes não confirma, no entanto, que tenham ardido habitações, lembrando que podem ter sido atingidas apenas casas devolutas ou apoios agrícolas.

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, adiantou que Espanha já disponibilizou dois aviões Canadair para ajudar Portugal no combate ao fogo.

A Estrada Nacional 266 continua cortada entre Portimão e Monchique. Muitas pessoas passaram a noite na estrada porque as autoridades não permitiram a passagem.

TSF

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