O Governo vai transferir para a Força Aérea, a partir de 2019, a gestão dos meios aéreos no combate aos incêndios florestais.
Com esta decisão, a Força Aérea passará a contar com as verbas até aqui atribuídas à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para a gestão dos aviões e helicópteros de combate aos fogos florestais, cujo valor oscilará entre 40 e 80 milhões de euros. Segundo o Ministério da Defesa, até 2022/23, a Força Aérea estará em condições de assumir a capacidade plena dessa função.
O Ministério da Defesa, em resposta a questões do CM, esclareceu que, "em 2019, a Força Aérea ainda terá um comando e gestão muito limitada dos meios aéreos de combate aos incêndios florestais."
O ministério liderado por Azeredo Lopes precisou que "o comando e a gestão centralizada dos meios aéreos do Estado na Força Aérea será progressiva, trata-se de uma capacidade que será necessário edificar dentro da Força Aérea, estimando-se que esteja concluída até 2022/2023." A concentração na Força Aérea do comando e gestão dos meios aéreos de combate aos fogos "incluirá os meios próprios do Estado, existentes ou a adquirir, e os que serão locados", adiantou o Ministério da Defesa.
A partir de 2019, a Força Aérea será também responsável pela contratação de aviões e/ou helicópteros para o combate aos incêndios, se isso foi necessário. Alguns dos contratos de locação de meios aéreos efetuados pela ANPC estão em vigor até 2019.
Fonte: Correio da manhã
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