O incêndio rural que lavra desde sexta-feira em Monchique, e que já afeta os concelhos de Silves e de Portimão, também no distrito de Faro, tendo destruído casas e muitas viaturas. Há 29 feridos ligeiros e um ferido grave, com prognóstico favorável.
Segundo o Sistema de Emergência da União Europeia, nestes cinco dias arderam já cerca de 17 mil hectares. Um incêndio que nunca foi fácil de combater.
Sexta -feira, dia 3
Tarde - Fogo deflagra às 13.32 horas na na zona da Perna da Negra. Destacados 190 operacionais e nove meios aéreos.
Noite - Proteção Civil antevê uma noite "muito complicada" na serra.
Sábado, dia 4
Manhã - Duas frentes ativas obrigam a reforço de meios (621 operacionais). Ativado plano de emergência.
Noite - Fogo lavra com "muita intensidade" e é preciso redefinir "meios de combate", diz o comandante distrital, Vaz Pinto.
Domingo, dia 5
Tarde - Duas frentes intensas. Meios sem acesso à vila. Mais de 100 deslocados.
Noite - Chamas ameaçam a vila de Monchique. Proteção Civil admite que possa haver casas queimadas. Ministro manifesta confiança na Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Segunda-feira, dia 6
Manhã - Incêndio consumiu cerca de 20 mil hectares, mas já foi considerado dominado em 95%. Mais de mil efetivos no terreno.
Noite - Situação agrava-se. Fogo volta a aproximar-se da vila. Proteção Civil admite quadro "muito complexo", mas não faz balanço da destruição.
Terça-feira, dia 7
Manhã - Governo passa combate a fogo em Monchique para comando nacional.
Noite - ANPC anuncia que o combate ao fogo vai ter uma intervenção mais robusta nas duas frentes, mas na Fóia a situação agrava-se devido ao vento forte.
Quarta-feira, dia 8
Manhã - Ao início da manhã, 1400 operacionais combatiam as chamas.
Fonte: JN
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