Incêndios: Meios Privados Abastecem na Força Aérea, Proteção Civil Paga - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Incêndios: Meios Privados Abastecem na Força Aérea, Proteção Civil Paga


O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou hoje que o abastecimento dos meios aéreos privados pela Força Aérea Portuguesa (FAP) "não é exatamente uma taxação" e que não é vinculativo abastecer nas bases militares.

Não é exatamente uma taxação [aos privados que operam as aeronaves de combate a incêndios], nós queremos é reforçar a participação das Forças Armadas numa resposta nacional em matéria de proteção civil", explicou hoje Eduardo Cabrita, à margem da assinatura de um protocolo de cooperação entre Portugal e Espanha na área da proteção civil.

O Jornal de Notícias noticia hoje, na edição impressa, que a Força Aérea Portuguesa (FAP) vai começar a fornecer combustível aos operadores privados dos meios aéreos de combate aos incêndios.

Os operadores privados vão poder abastecer nas bases da FAP e a fatura vai ser enviada para a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

Eduardo Cabrita acrescentou que a FAP "poderá fornecer combustível, abastecer, sempre que tal for necessário" e que "os operadores [privados] abastecerão onde for mais efetivo, onde for mais eficaz".

O ministro garantiu que, apesar da nova medida, não vai ser vinculativo abastecer nas bases aéreas e que as Forças Armadas "não poderão determinar o trabalho dos privados, porque o trabalho dos privados é determinado pela ANPC".

O ministro considerou que "existe é uma plena disponibilidade da Força Aérea para serem usadas as estruturas de apoio logístico, designadamente as bases aéreas", elencando que é uma cooperação que "tem vindo a ser feito entre a ANPC e o Estado-Maior das Forças Armadas".

O dispositivo de combate a incêndios conta com mais oito meios aéreos, passando a estar disponíveis um total de 45, disse em 15 de junho no parlamento o secretário de Estado da Proteção Civil.

Durante a Comissão de Agricultura e Mar, José Neves adiantou que, no período de 2013 a 2017, o dispositivo contava com 28 meios aéreos.

Contratação dos meios aéreos é “mais económica para Estado"
O ministro da Administração Interna defendeu hoje que a atual contratação dos meios aéreos para combate aos incêndios é a “mais económica para o Estado” e permitirá a quase duplicação do número de horas contratadas.

“Espero, com estes meios muito reforçados, não ser necessário gastar 28 milhões de euros em contratação extraordinária como aconteceu no último ano”, avançou o ministro Eduardo Cabrita, referindo que a avaliação de custos na contratação dos meios aéreos será feita no final deste ano, mas ainda assim verifica-se “uma significativa redução relativamente ao ciclo contratual anterior”.

O ministro falava no âmbito de uma audição regimental na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que incluía dois pontos autónomos sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais, a requerimento do PSD e do CDS-PP.

De acordo com o responsável pela tutela da Administração Interna, os três helicópteros Kamov alugados, que deverão substituir os que eram propriedade do Estado, vão estar disponíveis a partir da próxima semana e vão estar operacionais entre julho e outubro.

“Os Kamov alugados terão maior capacidade de transporte de água do que aqueles que são propriedade do Estado”, indicou o governante, assegurando assim “uma resposta mais qualificada” e “disponível todo o ano” em relação ao dispositivo de meios aéreos de combate aos incêndios florestais.

TVI 24

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