Vítima de Tragédia em Pedrógão Grande Arrisca Invalidez - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Vítima de Tragédia em Pedrógão Grande Arrisca Invalidez


O bombeiro Rui Rosinha, elemento da corporação dos Voluntários de Castanheira de Pera, que foi vítima de queimaduras graves durante o combate aos trágicos incêndios de junho do ano passado, em Pedrógão Grande, pode ficar a receber uma pensão mensal de 267 euros, se não ficar em condições para continuar a trabalhar. 

Os valores em causa estão a revoltar os bombeiros e já levaram os deputados do PSD a questionar o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social. Rui Rosinha, de 40 anos, esteve internado seis meses e continua a fazer tratamentos intensivos que o obrigam a deslocações para Coimbra. Atualmente permanece com incapacidade de 85 por cento, declarada por junta médica, e continua a receber o salário "quase por completo" como funcionário da Câmara de Castanheira de Pera. 

"A lei diz-me que dada a minha condição, e passado um ano e meio, tenho de optar. E se quiser reformar-me por invalidez, a minha vida vai ficar ainda mais difícil", disse ao CM, sem querer alargar-se em mais explicações. O caso de Rui Rosinha está a ser acompanhado pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). Jaime Marta Soares explicou ao CM que o gabinete jurídico da LBP "vai defender todos os direitos a que o Rui Rosinha tem direito". 

"Vamos exigir que ele seja tratado com toda a dignidade que merece", reforça o líder da Liga. De referir que, se porventura a pensão for estipulada em 267 euros, o Fundo de Pensões dos Bombeiros colocará o resto do dinheiro até que seja atingido o salário mínimo nacional.

Correio da Manhã

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