Proteção Civil está há 3 Meses sem Diretor dos Meios Aéreos - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 9 de março de 2018

Proteção Civil está há 3 Meses sem Diretor dos Meios Aéreos


Proteção Civil está há 3 meses sem diretor dos meios aéreos, numa altura em que o aluguer de helicópteros e aviões para combater os fogos está num impasse e os Kamov do Estado estão todos parados.

Apenas um dos três oficiais da Força Aérea Portuguesa colocados em junho na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), depois de uma recomendação do parlamento, continua na Direção de Serviços de Meios Aéreos.

O objetivo da resolução da Assembleia da República, publicada em junho, era aprofundar a colaboração entre a Força Aérea e a ANPC para as missões de socorro e combate aos incêndios, nomeadamente na gestão de contratos e manutenção dos meios próprio do Estado (como os Kamov).

Os três oficiais-superiores foram colocados pouco depois e o novo diretor dos meios aéreos, vindo da Força Aérea, coronel Cipriano Figueiredo, foi nomeado formalmente em outubro.

No entanto, várias fontes conhecedoras do processo na Proteção Civil confirmam que, no início de dezembro, o novo diretor demitiu-se. As razões não são claras, mas a saída aconteceu pouco antes do falhanço no concurso para alugar meios aéreos para 2018 e de se saber que todos os Kamov do Estado (helicópteros pesados destinados a várias missões) estão parados.

Fonte dos serviços de meios aéreos garantiu à TSF que a demissão foi de um dia para o outro e sem qualquer explicação pública.

A TSF tem tentado contactar Cipriano Figueiredo, mas sem sucesso.

A saída do diretor não foi, no entanto, a única nos serviços de meios aéreos da Proteção Civil: pouco depois, a 18 de dezembro de 2017, saiu o tenente-coronel Abílio Martins. O próprio confirma à TSF que pediu a passagem à reserva depois de ter reunido as condições mínimas para o fazer, algo que já tentava há dois anos, pois tratava-se de uma vontade antiga.

Neste momento, a Direção de Serviços de Meios Aéreos da ANPC conta com três sargentos vindos do Exército e apenas um oficial vindo da Força Aérea, dos três ali colocados em junho.

A última representante da Força Aérea é a tenente-coronel Joana Almeida, que representou os serviços de meios aéreos no júri que avaliou as candidaturas das empresas que se apresentaram no concurso para alugar meios aéreos.

Depois da questão colocada sobre o assunto pela TSF há quase uma semana à Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Ministério da Administração Interna responde agora garantindo que, apesar da saída do diretor, a direção de meios aéreos "está a funcionar".

Fonte oficial explica ainda que a substituição do diretor, coronel Cipriano Figueiredo, que saiu há quase três meses e que nunca tinha sido pública, "está em curso".

Nada mais é adiantado pelo Governo.

Fonte: TSF

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