Quando eu Queria “Ser Bombeiro” - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Quando eu Queria “Ser Bombeiro”


Quando era criança queria ser bombeiro, dizia para comigo: Gosto da farda, gosto dos carros dos bombeiros, gosto do movimento... Das sirenes, da correria, da azáfama...

Mas deixei de ser criança e passei a ser homem... E vi que o bombeiro não é apenas a farda, o carro, a sirene, nem a correria... É um ser Humano que se desmembra em ajudar o próximo, em toda e qualquer situação... 

É o homem que cuida do coração da floresta quando a mesma arde em chamas, o que abraça as mil águas quando existe um diluvio ou uma cheia, o que trepa arranha-céus quando alguém fica preso nos céus, o que resgata uma criança no meio dos escombros, o que transporta um ser humano entre a vida e a morte. O que dá a sua vida em prol do próximo.

É aquele homem que deixa a sua família em mil cuidados para cuidar a família que necessita.

É aquele que dorme e que o seu despertador é o latido de uma sirene, no qual a sua cama muitas vezes é entre os intervalos de um copo de leite no meio do fogo, é aquele que chora pelo infortúnio de quem sofre.

É aquele que a sua roupa de domingo é a farda de trabalho, é aquele que é homem, pai e filho mas que no meio do seu trabalho se limita a ser um bombeiro no qual ajuda o próximo como sua missão.

Hoje quando oiço uma sirene e vejo um carro de bombeiros, vejo vidas que salvam vidas.

Hoje quando vejo um bombeiro vejo um ser humano que me orgulho que exista e que tantas levo as mãos ao peito e peço a Deus que o mesmo seja sempre bombeiro para toda a vida...

Porque a paixão do Bombeiro é ser mesmo bombeiro.
Faço-te uma vênia bombeiro, homem no qual me orgulho que existas.

Por: Carlos Filipe Santos

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