Assumiu ter sido o autor de um incêndio florestal junto a casa, em Gamil, Barcelos. Fez uma reconstituição quando foi detido pela Polícia Judiciária de Braga, na segunda-feira, mas ontem o Tribunal de Barcelos decidiu libertar o madeireiro, de 53 anos, sobre quem recaem suspeitas de cerca de uma dezena de fogos florestais – com vista a favorecer o seu negócio.
Tem de se apresentar duas vezes por semana à GNR. E, em Torres Novas e Trancoso, a GNR identificou mais dois incendiários. Só a PJ já deteve este ano 114 suspeitos de incêndio florestal. Há vários anos que o madeireiro de Barcelos se dedicava à atividade, mas o consumo excessivo de álcool terá afundado o negócio. Desesperado, terá decidido incendiar a floresta. O objetivo seria comprar a madeira a um preço mais baixo. A 9 de setembro foi visto junto ao local onde deflagrou um incêndio e foi denunciado.
Durante dois meses escapou às autoridades, mas acabou detido. Em Trancoso, a GNR identificou um homem de 43 anos por ter causado um incêndio quando limpava a mata. Em Torres Novas, um doente mental suspeito de atear dois fogos foi considerado inimputável.
Fonte: Correio da Manhã
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