Anterior ministra da Administração Interna suspendeu o concurso para alugar 47 meios aéreos. Parte do dispositivo teria de estar disponível a partir de 15 de Maio.
A época de combate aos incêndios em 2018 vai começar sem aviões e helicópteros. A notícia é avançada pela edição desta quinta-feira do jornal “i”.
Em causa está o atraso de cerca de dois meses no lançamento do concurso para alugar 47 meios aéreos (37 helicópteros ligeiros, seis aviões médios e quatro aviões pesados).
De acordo com o jornal, o concurso devia ter acontecido até ao início de Outubro mas o processo foi suspenso por ordem da anterior ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Ainda segundo o jornal, só no início do mês de Novembro é que o seu sucessor, Eduardo Cabrita, deu indicações para avançar com o processo.
Pelas contas do jornal, se o concurso for lançado em Dezembro, só no final de Maio ou início de Junho serão conhecidos os vencedores do concurso.
Fontes próximas do executivo ouvidas pelo jornal referem que o processo do concurso demora entre cinco a seis meses, embora haja a hipótese do Governo abrir o concurso com carácter de urgência, numa tentativa de acelerar o processo. No entanto, neste caso, os concursos urgentes têm que ter um visto prévio do Tribunal de Contas e no máximo o processo seria acelerado um mês.
De acordo com a Directiva Operacional nacional onde são definidos e distribuídos os meios de combate a incêndios a partir de 15 de Maio a Protecção Civil deveria ter à sua disposição 34 meios aéreos.
Fonte: Renascença
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