Presidente da Liga dos Bombeiros diz que incêndio teve "mão criminosa" - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Presidente da Liga dos Bombeiros diz que incêndio teve "mão criminosa"


O presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, acredita que o incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande teve "mão criminosa". Marta Soares recorda, numa entrevista, que o fogo já estaria ativo duas horas antes da altura em que ocorreu a trovoada seca e garante que a Liga vai exigir saber o que aconteceu neste caso.

À CMTV, Marta Soares reitera a opinião de que terá havido "fogo posto" no incêndio que matou 64 pessoas. PJ vai chamar presidente da Liga dos Bombeiros para explicar suspeitas 

A Polícia Judiciária vai chamar o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) para que forneça todos os elementos de que dispõe sobre as suspeitas de origem criminosa do incêndio de Pedrogão Grande. Fonte oficial da PJ disse à agência Lusa que Jaime Marta Soares vai ser chamado para que, "em sede própria e com a maior brevidade possível, forneça todos os elementos de que dispõe". 

Contactado pela Lusa, o presidente da LBP afirmou que suspeita que o incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande tenha tido "origem criminosa". No domingo, o diretor nacional da PJ afirmou que o incêndio em Pedrógão Grande teve origem numa trovoada seca, afastando qualquer indício de origem criminosa. 

"Mantenho as minhas suspeições sobre as origens criminosas do incêndio", sublinhou hoje Jaime Marta Soares sem adiantar mais pormenores. O presidente da LBP disse ainda que saúda a investigação da PJ para apuramento da origem do incêndio. A PJ vai chamar Jaime Marta Soares na sequência das declarações que fez hoje de manhã no Fórum da Rádio TSF sobre as suas suspeitas de "mão criminosa" na origem do fogo. 

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande provocou pelo menos 64 mortos e 179 feridos, segundo um balanço divulgado hoje. Numa primeira estimativa da GNR, porque o incêndio ainda não foi dado como dominado, estima-se que tenham sido afetados 30 mil hectares até ao momento.

Correio da Manhã


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