O comandante das operações de socorro, Carlos Tavares, esclareceu hoje à tarde que houve duas pessoas feridas e 37 assistidas na sequência do incêndio de Góis, e não 18 feridos ligeiros, como tinha afirmado.
Às 15:00, ao fazer um ponto de situação aos jornalistas no posto de comando junto à aldeia de Cadafaz, em Góis, Carlos Tavares tinha falado em 18 feridos ligeiros: 16 intoxicados por fumo foram assistidos no posto do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e um popular e um bombeiro transportados para hospitais.
Duas horas depois, Carlos Tavares corrigiu, dizendo que foram 37 pessoas assistidas e duas transportadas para hospitais, sendo estas últimas consideradas feridas.
"Vamos esclarecer os números. Há 37 pessoas que foram assistidas, entre bombeiros e desalojados que estão nos gabinetes sociais dos municípios de Góis e de Pampilhosa da Serra", explicou.
Os dois feridos ligeiros levados para hospitais são um bombeiro que necessitou fazer um raio-X e um civil idoso, que tinha de ser observado, acrescentou.
O responsável disse que, às 17:00, o incêndio de Góis continuava com duas frentes ativas, "uma delas virada ao concelho da Pampilhosa da Serra e outra no concelho de Arganil".
"São as duas frentes que nos preocupam neste momento e onde estamos a balancear todos os meios aéreos. Em Pampilhosa da Serra estamos a trabalhar com aviões pesados e, em Arganil, estamos a reforçar já com mais três helicópteros ligeiros", afirmou aos jornalistas.
Nos concelhos de Góis e de Pampilhosa da Serra foram evacuadas 27 aldeias, sendo que ainda só regressaram a casa os habitantes de três delas, nomeadamente Sobral Bendito, Cabreira e Cadafaz.
Segundo Carlos Tavares, o regresso dos restantes "estará programado mais para o final do dia", de forma a garantir a segurança das pessoas.
"Não há novas aldeias que tenham sido evacuadas. No entanto, estas frentes que estão ativas terão aldeias na sua progressão e nós temos lá a GNR e o INEM a controlar estas situações", afirmou.
O comandante das operações de socorro disse ainda que, se a situação se agravar, mais pessoas serão retiradas de casa, mas "para já não há necessidade de retirar mais ninguém".
Durante a tarde houve "um reforço intenso de meios aéreos neste teatro de operações", estando a operar 16 meios aéreos, entre aviões pesados e helicópteros, acrescentou.
Lusa
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