A estrutura do prédio afetado por um incêndio, esta madrugada e manhã de terça-feira, em Leça do Balio, é uma preocupação para as autoridades. Moradores só voltam após inspeção rigorosa.
Um bombeiro que esteve no combate ao incêndio, durante a noite e madrugada, disse ter ficado com a impressão de que a placa acima da loja dava sinais de poder ceder.
Esta manhã, o comandante dos Bombeiros de Leça do Balio, Carlos Abalada, não quis adiantar muito sobre os eventuais danos estruturais no prédio, cuja cave, onde funcionava uma loja e armazém chineses, está a arder desde as 20.30 horas de segunda-feira.
"Essa é uma análise que terá de ser realizada mais tarde pelos técnicos competentes", disse Carlos Abalada.
"A ideia que há é que com a carga térmica que o prédio tinha é que possa ter danificado a estrutura. É algo que só se vai perceber com exatidão depois do rescaldo", disse ao JN a assessoria da Câmara de Matosinhos.
"Só se conseguirá perceber o estado em que o prédio está depois de uma avaliação cuidadosa, que acontecerá só após o rescaldo, o que parece ainda estar longe", sustentou Manuel Jorge Marmelo. "Só nessa altura é que o prédio poderá ser avaliado e serão tomadas medidas para alojar de forma mais permanente as pessoas que lá viviam", acrescentou o assessor da Câmara de Matosinhos.
"Só após uma avaliação cuidadosa é que poderemos determinar se os moradores podem regressar a casa", disse Manuel Jorge Marmelo, sustentado que os habitantes dos prédios vizinhos já tiveram autorização para voltar.
O presidente da Câmara de Matosinhos esteve no local a acompanhar o combate ao fogo, durante a madrugada, e a Proteção Civil matosinhense tem estado em permanência no teatro das operações.
Durante a noite, a Proteção Civil montou uma tenda para abrigar os moradores que estavam na rua. Outros, segundo o comandante dos bombeiros, passaram a noite no quartel dos voluntários de São Mamede de Infesta. Alguns foram acolhidos por familiares.
Fonte: JN
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