Os bombeiros angolanos foram chamados para quase 6.000 ocorrências em todo o ano de 2016, um aumento de 912 pedidos de intervenção, equivalente a 18 por cento, face ao ano anterior, indicam dados oficiais.
De acordo com os números apresentados durante o conselho consultivo alargado do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), que decorre desde terça-feira em Luanda, entre as 5.930 ocorrências contabilizadas em todo o país lideram os incêndios, em edifícios, com 3.024 pedidos de apoio aos bombeiros, um aumento de 296 casos face a 2015.
Seguem-se 807 ocorrências relacionadas com vítimas de acidentes de viação encarceradas e 722 afogamentos.
Durante o encontro, que termina hoje, o comandante do SNPCB, António Vicente Gimbe, defendeu que tendo em conta o aumento "preocupante" do número de ocorrências nos últimos anos a aposta deve passar pela definição de medidas profilática de prevenção.
A proteção civil angolana vai receber menos um milhão de euros em 2017, um corte de 5% face ao Orçamento Geral do Estado (OGE) do ano anterior.
Os Serviços de Proteção Civil deverão receber este ano 3.092 milhões de kwanzas (16,6 milhões de euros), equivalente a 0,04% da total da despesa do Estado.
Só na época das chuvas de 2015/2016 foram registados 270 mortos e 321 feridos, de acordo com o SNPCB, que assegura apoio e coordenação das operações de socorro.
Chuvas intensas, inundações ou desabamentos de terras ou quedas de raios (42 mortos na última época chuvosa) são as maiores preocupações dos serviços de proteção civil.
Fonte: DN
Sem comentários:
Enviar um comentário