Sócios dos Bombeiros de Cete exigem Assembleia que Direção recusa - VIDA DE BOMBEIRO

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sábado, 25 de março de 2017

Sócios dos Bombeiros de Cete exigem Assembleia que Direção recusa


O pedido de demissão apresentado por 32 bombeiros da corporação de Cete, em Paredes, levou 180 sócios a subscreverem um abaixo-assinado que exige a realização de uma Assembleia-Geral extraordinária.

No entanto, a Direção alega que o documento, assim como o pedido formal feito pelo associado Luís Nunes, não cumpre os requisitos legais e recusa marcar a reunião.

Mesmo assim, muitos dos sócios garantem que, pelas 10 horas de domingo, irão estar no quartel da associação humanitária para participar no encontro que está a ser anunciado à população.

Problema começou com a demissão de 32 bombeiros voluntários

O problema teve início em janeiro, quando 32 bombeiros voluntários entregaram os capacetes e pediram a demissão com críticas ao comandante e à Direção.

Já em fevereiro, 129 associados subscreveram um primeiro abaixo-assinado a exigir a realização de uma Assembleia-Geral extraordinária, com um único ponto de ordem: destituição da Direção. Mas o presidente Celso Moreira afirmou, nessa altura, que muitas das assinaturas do documento foram "falsificadas" e que as restantes não expressavam "uma declaração de vontade por parte de qualquer associado".

Os sócios promoveram um segundo abaixo-assinado, desta vez com 180 assinaturas, mas a Direção voltou a defender que "os requisitos legais" não estavam cumpridos. Recorrendo aos estatutos, o associado Luís Nunes avançou, então, com a convocação de uma Assembleia-Geral para a manhã do próximo domingo, reunião, porém, recusada pela Direção nesta semana. "Não estão preenchidos os requisitos legais e estatutários", justificou, novamente, o presidente.

Mas os sócios da corporação de Cete garantem que a reunião irá mesmo acontecer. "A convocatória é mais do que legal e o presidente tem de cumprir o que os estatutos estipulam. Se a Direção não abrir as portas do quartel terá de responder perante a lei", refere Rui Pinto Lopes.

Adjunto do comando durante 15 anos, Pinto Lopes alega que a Assembleia-Geral solicitada por 180 sócios "era um bom momento para a Direção explicar as suas razões" no conflito que a opõe a 32 bombeiros demissionários. "Ao não abrir as portas, a Direção está ir contra o interesse da associação e a excluir-se de prestar contas aos associados", refere.

Também Joaquim Leal, que presidiu à associação humanitária durante seis anos, sustenta que a Assembleia-Geral "é fundamental para resolver o problema". "Deve realizar-se o encontro para bem dos bombeiros e da Direção. E esta tem de expor aos sócios o que se está a passar e tentar resolver o problema".

Desagradado com "o declínio da associação", Leal acrescenta que será um dos associados a marcar presença no quartel à hora marcada. "É preciso acautelar a segurança da população agora que se está a chegar à época dos incêndios", afirma.

Fonte: JN

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