O incêndio em Arouca, distrito de Aveiro, que já passou para o município vizinho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, é aquele que mais preocupa a Proteção Civil.
"Neste momento, o [incêndio] mais preocupante e o que está a ocupar a maioria do nosso dispositivo é o incêndio em Arouca, que já passou para S. Pedro do Sul", afirmou à Lusa Carlos Guerra, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Segundo o ajunto de operações, este incêndio, que deflagrou na segunda-feira à tarde na freguesia de Janarde, Arouca, distrito de Aveiro, está a ser combatido por dez meios aéreos e tem alocados "559 operacionais e 177 veículos".
Na página na internet da ANPC, às 15.30 horas, esta era a única ocorrência importante a registar, sendo que os outros incêndios rurais verificados no território - mais de uma centena -, acrescentou Carlos Guerra, "são resolúveis em pouco tempo".
Diminuição da intensidade do vento nos últimos dois dias "foi uma preciosa ajuda"
A diminuição da intensidade do vento nos últimos dois dias, disse, "foi uma preciosa ajuda" que a Proteção Civil teve na sexta-feira, bem como a chegada dos meios aéreos de Marrocos e Itália.
Carlos Guerra referiu, contudo, que se mantém as condições de risco de incêndio florestal, porque há ainda "temperaturas acima dos 30 graus, ventos com intensidade superior a 30 quilómetros/hora e humidade relativa inferior a 30".
As estimativas do sistema europeu de informação sobre fogos florestais (EFFIS, na sigla em inglês) da Comissão Europeia apontam para uma área ardida de cerca de 116017 hectares na semana terminada na sexta-feira, em Portugal.
Os dados do EFFIS, disponíveis no seu site, baseiam-se em informação recolhida através de imagens de satélite.
Até 5 de agosto, tinham ardido 85146 hectares em Portugal, uma área que tinha mais do que duplicado uma semana depois, ou seja, durante oito dias ardeu quase o dobro do total da área destruída pelos incêndios desde o início do ano até ao início de agosto, segundo o EFFIS.
Fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário