Defendemos sempre total transparência de processos, queremos e exigimos, em quaisquer circunstâncias, ser parte ativa na solução de todo e qualquer problema que diga respeito aos Bombeiros Portugueses, até porque estamos mandatados e legitimados para tal.
À revelia da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decidiu sobre o reforço da inspeção a viaturas acidentadas no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) de 2016.
A LBP foi informada no final de um briefing semanal da ANPC que iria haver reforço das inspeções - auditorias às viaturas acidentadas no combate aos incêndios florestais ou rurais a realizar localmente.
Um anúncio desta natureza sobre o assunto em causa, não devia ter sido feito (até por que não faz parte das matérias ali em análise) sem que previamente tivesse sido ouvida a LBP ou, no mínimo tivesse sido, informada.
Não questionamos nem a legitimidade da decisão, nem a sua eventual necessidade , nem tão pouco, em tese, a LBP está contra a existência de inspeções. O que não aceitamos é que nos tenha sido apresentado como facto consumado.
Queremos e desejamos, isso sim, que haja total transparência de processos, tanto pela parte de quem é fiscalizado, como também pela parte de quem fiscaliza, mas questionamos porque foram anunciadas decisões ao arrepio da LBP, assumindo, até prova em contrário, um caráter furtivo., persecutório e de caça às bruxas.
A LBP lembra, em missiva enviada ao Presidente da ANPC que, como diz o povo, “ quem não deve não teme” e reitera que lhe assiste ser parte ativa na solução de todo e qualquer problema que diga respeito aos Bombeiros Portugueses. Reiterámos ainda, ao Presidente da ANPC, a nossa total disponibilidade para contribuirmos para soluções estáveis e duradouras mas não podemos deixar de lamentar que se ignore esta Confederação em matérias de especial relevância para os Bombeiros Portugueses.
LBP
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