Terra Desabou na Polémica Fábrica da Ecoibéria - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Terra Desabou na Polémica Fábrica da Ecoibéria


Um deslizamento de terras ocorrido nos terrenos que estão a ser preparados para acolher a polémica fábrica de resíduos Ecoibéria, em Guimarães, obrigou ao corte parcial da estrada municipal de Pencelo.

Ao que tudo indica, a derrocada ocorreu de madrugada por motivos que ainda se desconhecem e a empresa acionou vários meios no sentido de remover a terra. Num par de horas, duas retroescavadoras e igual número de camiões conseguiram remover o monte de terra da estrada.

No local esteve a Polícia Municipal de Guimarães que interditou o trânsito na faixa de rodagem atingida pelo monte de terra que aluiu. Naquele local passam muitos carros em direção a São Torcato e os passeios são frequentemente utilizados por habitantes que se deslocam à igreja de Pencelo, a cerca de 50 metros dali. Os Bombeiros Voluntários de Guimarães e o INEM não têm registo de qualquer ferido decorrente do deslizamento, nem há conhecimento de qualquer carro danificado.

O deslizamento ocorre precisamente um dia depois de o tema da instalação da fábrica da Ecoibéria ter sido falada na Assembleia Municipal de Guimarães. Em causa está o polémico processo de licenciamento do movimento de terras naquele local, autorizado um mês antes da entrada do novo Plano Diretor Municipal que classificou aquela zona como Reserva Ecológica Nacional.

Recorde-se que o perigo da movimentação de terras foi precisamente o motivo pelo qual a construção de um loteamento para urbanização foi rejeitada pela Câmara de Guimarães, em 2010 e 2011. Para licenciar a preparação do terreno para a Ecoibéria, já não foi colocado o mesmo entrave.

Isto mesmo apesar de um parecer urbanístico sobre o licenciamento do terreno ter sido emitido como "desfavorável" tendo por argumento o facto de estar em zona não urbanizável, pelo que "não se pode admitir a sua ocupação com atividade industrial" dizia o técnico.

A Câmara de Guimarães sempre garantiu que o promotor da obra efetuou as correções necessárias, pelo que foi autorizada a construção.

Fonte: JN

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