Na sequência da publicação do artigo 66, as denuncias ao Observatório não param de aumentar e dão conta de situações gravíssimas dentro do INEM...
Uma das denuncias dá conta de que há pelo menos uma empresa de ambulâncias há quase dois meses à espera da assinatura do presidente do INEM para abrir portas e que as finanças só permitem o inicio de actividade após essa assinatura, embora o prazo de início de actividade seja precisamente de 60 dias e que a cada dia que passa as despesas acumulam-se!
Do INEM alguém terá respondido ao empresário que o presidente passa muito tempo ausente. "Andará ainda o Dr. Luis Meira a descobrir os encantos das madrugadas de Coimbra como li no vosso post?" (perguntou o denunciante).
"...desde perderem papeis a estar um elemento de baixa e enquanto ele está de baixa não há mais ninguém para tratar das coisas o centro de inspecções estar fechado para obras e só abrir o mês passado reprovarem viaturas por terem 2 cm a menos nas letras e mais não digo a sorte é que não podemos meter tudo no mesmo saco e apanhamos com pessoas simpáticas e a quererem ajudar" (rematou ainda o denunciante).
Será normal um presidente aparentemente assim tão ausente ao ponto de aparentemente não cumprir as suas responsabilidades e dai resultar prejuízo para terceiros?
Outra denuncia recebida dá conta de que há funcionários do INEM a receber mais de deslocações do que de remuneração.
Outra denuncia dá conta de que o Dr. Paulo Amado de Campos terá mandado fazer um levantamento dos enfermeiros com mais tempo de serviço para dar oportunidade aos mais antigos de integrarem missões internacionais, mas ao que parece que fez o levantamento terá percebido "com menos tempo de serviço", pelo que agora só vão os mais novos, preferencialmente do STAE ou CT.
Outra denuncia ainda aconselha a cruzar os boletins de itinerário, porque segundo o denunciante se tal for investigado quase 1/3 dos trabalhadores poderão ser alvo de processos disciplinares, no mínimo!
Já outro denunciante afirma que "O Dr. Luís Meira sendo DFEM por concurso andou estes anos todos a ganhar ajudas de custo do Porto para Lisboa. em acréscimo ao uso de viatura de serviço permanente quer para assuntos de serviço quer para as "tantas" idas a Coimbra..."
O Observatório esclarece ainda que, não há nos seus artigos informativos a menor intenção de calunia, difamação, ofensa, ou de denegrir a imagem dos visados, apenas de informar o seu público sobre os casos de que toma conhecimento, que averigua, ou sobre os quais entende emitir parecer, ou manifestação de preocupação. No caso do presente artigo, o Observatório limitou-se a publicar a denuncia anónima recebida e encaminha-la à Procuradoria Geral da Republica para que seja investigada a eventual veracidade dos alegados factos dela constantes.
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