A secção de Silvares dos bombeiros voluntários do Fundão recebeu prenda nesta quadra natalícia. A corporação passou a dispor de uma nova ambulância de socorro que foi oferecida pelo empresário Mapril Baptista, completamente equipada, e que em breve vai estar ao serviço dos soldados da paz.
Uma viatura que vem preencher uma lacuna existente naquela zona do concelho, refere o comandante da corporação “sem dúvida que esta viatura vem enriquecer o nosso parque automóvel e também a nossa capacidade de resposta em termos de intervenção no socorro e vem colmatar uma lacuna que tínhamos há muito tempo que era a incapacidade de dotar todas as secções com ambulâncias deste tipo e com a sua chegada fica resolvido um problema que a corporação tinha”.
Apesar de a ambulância já ter sido entregue à corporação, há ainda aspectos relacionados com a sua legalização que impedem que já possa estar ao serviço. No entanto José Sousa espera que a situação possa ser ultrapassada em breve “neste momento estamos a passar um processo burocrático que contempla várias inspecções, nomeadamente ao nível do INEM e do IMTT, e neste momento ainda não temos qualquer garantia de tempo até que ela possa estar a circular mas espero que isso possa acontecer o mais rapidamente possível”.
A oferta desta viatura foi concretizada devido à acção do silvarense Abílio Laceiras, radicado em França há décadas, e que pretendia dotar o centro comunitário das Lameiras desta valência.
No entanto o presidente da direcção, Carlos Jerónimo, apresentou uma proposta para que a viatura fosse cedida aos bombeiros e dessa forma garantir a sua utilização a todas as populações da zona do pinhal “nunca iriamos embarcar nessa situação; podia ser muito bonito o centro comunitário ter uma ambulância mas depois esse equipamento não era rentabilizado em todo o território e isso não era racional nem para o centro comunitário nem para os bombeiros, que ficariam com menos serviço para fazer e isso poderia colocar até em causa a sua sustentabilidade no futuro. Penso que esta é a solução mais correcta e mais justa”.
Fonte: Radio Cova da Beira
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