Fernando Curto não compreende como é que uma triplicação da área ardida, face ao ano de 2014, pode ser vista como um resultado positivo.
O presidente da ANBP refere que este último ano é reflexo de outros problemas que envolve várias entidades, uma complexa falta de material, formação e coordenação.
A prevenção e a organização dos vários dispositivos no teatro de operações são, para Fernando Curto, os principais problemas conjunturais no caminho quer dos profissionais, quer dos voluntários, no momento de travar as chamas nas florestas.
Mais formação e profissionalização dos bombeiros nacionais é um fator chave para a boa eficácia no terreno, defende: “Continuamos a defender que o dispositivo de recursos humanos deve investir numa maior profissionalização no sector, maior organização de intervenção bem como no socorro que é preciso implementar“.
“Continuamos a ter dificuldades de mobilização de recursos humanos, na extinção e durabilidade dos incêndios e depois existe também a disfuncionalidade dos equipamentos de protecção individual que uns foram entregues e outros não.”
Críticas que o Presidente da ANBP desfere às sucessivas tutelas.
“Os governos têm de ter a coragem [de solucionar estes problemas] e que o ministro da Administração Interna que vier a tomar posse e que ficar a tutelar este sector possa e construa uma organização que resolva estes problemas todos”, explicou Fernando Curto em conversa com a RTP.
Para o presidente do ANBP o desequilíbrio do investimento que se faz no combate face à prevenção é enorme e não faz qualquer sentido, porque é cíclico.
Fonte: RTP
Sem comentários:
Enviar um comentário