2015, Ano de Verão Quente para os Bombeiros - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

2015, Ano de Verão Quente para os Bombeiros


"Somos acarinhados, mas também somos criticados, e ao contrário do que muitas pessoas pensam e divulgam, cada vez mais as pessoas são exigentes para com os bombeiros, (…) e porquê? Nós não somos super-homens". O desabafo é de Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.

Ser bombeiro: elemento homem ou mulher, ”destemido e determinado” em ajudar o próximo, sem hesitar e muitas vezes arriscando a própria vida. 

Um bombeiro é visto pela generalidade das pessoas como um “salva-vidas” que só faz falta quando a desgraça bate à porta.

Por vezes amados, outras vezes criticados. Mas quem anda no terreno, no socorro humanitário ou nos confrontos diretos com o inferno das chamas, alega muitas vezes não ter condições físicas ou psicológicas para continuar a ser um verdadeiro “soldado da paz”.

Todos os anos o serviço comunitário leva milhares de homens e mulheres a suportarem condições adversas. Às quais se junta, em alguns casos, a falta de preparação e de material de combate e proteção. Problemas que custam a vida a muitos bombeiros.

Em média, na última década, morreram seis bombeiros (5,8) por ano em Portugal, ao serviço da comunidade.

De 2005 a 2015, 58 bombeiros perderam a vida. Os anos de 2006 e 2011 foram os piores: morreram 19 bombeiros; 12 e sete, respetivamente.

A falta de condições de segurança para o exercício de funções, a insuficiência de equipamentos de proteção individual e a falta de meios de combate aos incêndios (viaturas apropriadas que ofereçam condições de segurança e cumpram as normas de segurança estipuladas por lei) constituem, do ponto de vista das associações de bombeiros em Portugal, os principais fatores de risco, que deveriam merecer uma atenção redobrada por parte da tutela.

Fonte: RTP

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