Consumo de Área Florestal Superior a 2014 - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Consumo de Área Florestal Superior a 2014


A Proteção Civil faz assim um balanço muito positivo da fase mais complicada (Charlie) a nível de incêndios em Portugal.

O país registou um maior número de ignições e incêndios florestais que deu origem à triplicação da área face ao ano de 2014, mas apesar disso a ANPC sublinha que este ano até houve sorte, porque se reuniu todas as condições para tudo correr muito mal.Em declarações ao site da RTP, o Comandante Operacional Nacional da Proteção Civil explica que o número registado de incêndios ficou-se pelos 15.505, menos 15 por cento do que a média da década anterior. E a área ardida, face à média dos últimos dez anos, decresceu 37 por cento.

José Manuel Moura admite que a área florestal consumida praticamente triplicou quando comparada com 2014, mas defende que essa comparação “não é honesta”, pois 2015 tinha todas as condições meteorológicas e hídricas para correr mal, à semelhança de anos que tiveram resultados muito mais negativos como 2003, 2005, 2010 e 2013.

“Nós estaremos a comparar qualquer ano com o melhor desde sempre. Qualquer dado estatístico duplicava ou triplicava a área ardida, razão pela qual nós fazemos a comparação com o último decénio, com o período dos últimos dez anos, onde é expurgado o melhor e o pior ano, para estatisticamente ter alguma validade”.

Para o CONPC, os 60 mil hectares consumidos este ano são um valor pouco expressivo, perante o objetivo proposto pelo Plano Nacional de Defesa de Florestas (PNDF): “Portanto esta mesma área que se refere de 60 mil hectares, sendo que ficámos abaixo daquilo que o PNDF contra incêndios previa, como grande objectivo, macro objectivo nacional, que era ficar abaixo dos 25 mil hectares, que é 7,8 do total do coberto vegetal em Portugal, e ficámos com uma média de 22 mil hectares em povoamento (floresta).

E portanto os restantes 30 mil, trinta e tal mil são de mato”, refere José Manuel Moura. “E também se explica por uma outra razão. Explica-se porque estamos na presença de um ano com uma severidade extrema, ou seja uma severidade que tem a ver com as variáveis meteorológicas. Condições de temperatura, vento e humidade relativa e portanto só comparável com os piores anos”, conclui.

Fonte: RTP

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