2015: Arderam 62 Mil Hectares - VIDA DE BOMBEIRO

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domingo, 8 de novembro de 2015

2015: Arderam 62 Mil Hectares

A base de dados nacional de incĂȘndios florestais registou, no perĂ­odo entre 1 de janeiro e 15 de outubro de 2015, um total de 16090 ocorrĂȘncias (3 288 incĂȘndios florestais e 12820 fogachos) dos quais resultaram 62401 hectares de ĂĄrea ardida, entre povoamentos e matos. 

Comparando os valores deste ano com o histĂłrico dos Ășltimos 10 (2005-2014), destaca-se que se registaram menos 18 por cento de ocorrĂȘncias relativamente Ă  mĂ©dia verificada no decĂ©nio 2005-2014 e ardeu menos 38 por cento do que o valor mĂ©dio de ĂĄrea ardida para o mesmo perĂ­odo. Ainda de acordo com os dados do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), em 2015, e atĂ© ao dia 15 de outubro, a ĂĄrea ardida em povoamento Ă© cerca de metade da mĂ©dia respetiva ĂĄrea ardida mĂ©dia. Outro dado importante: atĂ© 15 de outubro foram registados 1 201 reacendimentos, menos 248 do que a mĂ©dia do perĂ­odo 2005-2014.

Perante um verĂŁo caracterizado por tempo quente e seco, o balanço acaba por ser “positivo”. É pelo menos esta a opiniĂŁo de JosĂ© Manuel Moura, o Comandante Operacional Nacional (CONAC) que no inĂ­cio deste mĂȘs apresentou publicamente o balanço da fase mais crĂ­tica, a Charlie. JosĂ© Manuel Moura, considerou que 2015 foi um ano "bem conseguido" apesar dos valores da ĂĄrea ardida representarem quase o triplo quando comparados com o ano “atĂ­pico” de 2014.

Do total de igniçÔes registadas este ano, 79 por cento resultaram em menos de um hectare de ĂĄrea ardida e 56 por cento foram registadas durante a Fase Charlie. JosĂ© Manuel Moura atribuiu os resultados deste ano Ă s alteraçÔes introduzidas no dispositivo de combate a incĂȘndios, entre as quais a “grande musculação na primeira intervenção” e na utilização de meios aĂ©reos no combate inicial a incĂȘndios. JosĂ© Manuel Moura considera pouco correto comparar os dados dos incĂȘndios deste ano com os registados em 2014, por este ter sido o melhor ano da dĂ©cada.

Este ano, foram registados cinco incĂȘndios com uma duração superior a 24 horas, todos eles ocorridos no mĂȘs de agosto: Terras de Bouro, Vila Nova de Cerveira, Monção, Gouveia e Sabugal. Relativamente Ă s igniçÔes por distrito, Castelo Branco, Portalegre, SantarĂ©m e SetĂșbal registaram valores “ligeiramente” acima da mĂ©dia dos Ășltimos 10 anos,  enquanto que, em matĂ©ria de ĂĄrea ardida, os distritos de Beja, Guarda e Viana do Castelo apresentaram valores acima da mĂ©dia do decĂ©nio.

Relativamente aos 10 concelhos com maior nĂșmero de ocorrĂȘncias, seis integram o distrito do Porto (Penafiel, Paredes, Gondomar, Amarante, Felgueiras e Vila Nova de Gaia). Os restantes sĂŁo Montalegre (Vila Real), CinfĂŁes (Viseu), Arcos de Valdevez (Viana do Castelo) e GuimarĂŁes (Braga).

Fonte: LBP

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