Somando as detenções efetuadas pela Polícia Judiciária e pela GNR até setembro, é possível verificar que foram detidas 120 pessoas este ano: mais 38 do que no ano passado e mais 6 do que em 2013.
Desde janeiro quase 15 mil fogos consumiram 58 mil hectares de terreno, escreve o Expresso. Estes números são mais elevados do que os registados no ano passado, mas ainda assim não ultrapassam os verificados em 2003 e 2005.
No que diz respeito às detenções, a Polícia Judiciária prendeu 52 incendiários até ao final de setembro, mais do que no total do ano passado (43). Há dois anos foram detidas 71 pessoas.
Já a GNR, conta o Expresso, nunca deteve tantos incendiários como este ano. Até ao final do passado mês de setembro foram detidas 68 pessoas, quando no ano passado tinham sido detidas 39 e há dois anos 43.
Em declarações ao Expresso, o tenente-coronel Joaquim Eduardo Delgado, chefe da Divisão da Natureza e do Ambiente do SEPNA/GNR apontou aquela que pode ser uma das causas do aumento de detenções.
“Desde 2013 formámos 119 pessoas que investigam as causas dos incêndios, o que explica o facto de termos apanhado este ano mais incendiários do que nunca em flagrante delito”, indicou.
Mas não foi só o número de incendiários detidos até setembro que registou um recorde. Também o número de presumíveis incendiários identificados foi muito superior ao registado em anos anteriores: 787.
Fonte: Noticias ao Minuto
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