ECIN Têm de Ser Pagas a 50 Euros por 12 Horas - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ECIN Têm de Ser Pagas a 50 Euros por 12 Horas



"Não vamos permitir que os bombeiros que integram as Equipas de Combate a Incêndios (ECIN) continuem a receber uma compensação de 45 euros por 24 horas de trabalho. Para o ano, queremos que estas equipas passem a receber 50 euros por 12 horas de serviço. Esta vai ser uma exigência e uma imposição".
 
O anúncio é feito ao Jornal Bombeiros de Portugal por Jaime Marta Soares, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que definiu já o caderno de encargos a apresentar ao futuro executivo. “Qualquer governo, seja ele qual for, terá sempre na Liga dos Bombeiros Portugueses um parceiro sério, transparente, aberto, mas reivindicativo na defesa intransigente dos interesses dos bombeiros portugueses”. 
 
Na lista de reivindicações que a Confederação já elaborou, constam algumas das matérias que foram sendo debatidas e desenvolvidas nos últimos dois anos: alteração da Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) - com uma Direção Nacional de Bombeiros com autonomia financeira e de gestão; a retoma das zonas operacionais e respetivos comandos; um comando próprio para os bombeiros; novos modelos de financiamento para os futuros quartéis e assento permanente no Conselho Económico e Social e no Conselho de Económico Nacional. 
 
Por outro lado, refere Jaime Marta Soares, “queremos ver consagrado em legislação” o Cartão Social do Bombeiro, como forma de incentivo ao voluntariado e qual consagre definitivamente a isenção total das taxas moderadoras para os bombeiros portugueses e o tempo de bonificação para a reforma, “como já existiu”, recorda o dirigente.
 
Outra das preocupações expressas pelo presidente da LBP, prende-se com a “expectativa” face ao Programa 20/20 (fundos comunitários), numa altura em que o setor desconhece ainda o valor dos montantes a que se poderá candidatar. “Apesar de, e é preciso sublinhar isto, ter havido um relacionamento extraordinário com o executivo que agora cessa funções, temos de seguir este caminho. Não calaremos a nossa voz para podermos continuar a cumprir cabalmente a nossa função”. 
 
Ainda sobre o aumento pretendido pela LBP para as ECIN, e tendo em conta que face a esta proposta o valor pago pelo Estado mais do que duplicaria, Jaime Marta Soares concluiu: “Se não houver dinheiro, então o Estado que profissionalize o sistema de combate e contrate mais elementos para a FEB e para o GIPS da GNR. Este é um ponto de honra e, se até agora não tivemos esta posição foi por termos sido sensíveis à evolução da situação económica do País, achamos que este é o tempo”, explica.  

Fonte: LBP

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