Atentados de 11 de Setembro: Manhattan Renascida - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Atentados de 11 de Setembro: Manhattan Renascida


Era hora de almoço em Portugal quando, de repente, tudo mudou. O mais mortífero e – já o podemos dizer a esta distância – espetacular dos ataques terroristas de que há memória atingiu o coração da capital do Mundo. 

E a cidade que nunca dorme mergulhou num pesadelo que haveria de durar meses sem fim. Passados 14 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, que tiraram a vida a perto de três mil pessoas, a cidade está recomposta, mas diferente. O Mundo também. No muito que há para ver e fazer na cidade mais visitada dos EUA passou a ser obrigatório cumprir o roteiro do 11 de Setembro. A começar pelo ‘ground zero’, a zona de impacto dos aviões contra o antigo World Trade Center. Aqui os escombros deram lugar ao Memorial do 11 de Setembro. São dois lagos quadrados com quedas de água que ocupam o local onde se erguiam imponentes as torres gémeas e onde se cravou na pedra o nome de todas as vítimas mortais do atentado. 

É difícil imaginar que este local tranquilo e com um silêncio só quebrado pela queda das águas foi palco da tão grande tragédia que o Mundo assistiu em direto pela televisão. Nesta zona do memorial há também o Museu do 11 de Setembro, uma estrutura subterrânea que reúne o mais completo espólio relacionado com o ataque da al-Qaeda contra os Estados Unidos no seu território e sobre as vidas dos homens e das mulheres que perderam a vida nos ataques.

Não é o único local de Nova Iorque que guarda as memórias daquela manhã de horror. Ali bem perto, no número 209 da imensa Broadway fica a Capela de São Paulo. Apesar de se localizar a 70 metros do lugar onde os aviões embateram nas torres, a capela foi o único imóvel da zona que permaneceu intacto. Para muitos um ‘milagre’ sem explicação, e que por isso passou a ser lugar de peregrinação. No seu interior guardam-se muitas recordações daquele dia e lembram-se as vítimas. Tal como na vizinha Liberty Street, a rua da Ladder 10, o quartel de bombeiros engolido pelos destroços das torres onde morreram seis bombeiros. Hoje é um mural de homenagem aos soldados da paz que tombaram no 11 de Setembro.

Se há ícones de Nova Iorque, os bombeiros são um deles. Depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que mataram 343 soldados da paz, passaram a ser ainda mais. Na cidade onde se escutam dia e noite as sirenes estridentes de camiões com escadas ‘Magirus’, é agora frequente ver transeuntes a saudar as viaturas em marcha acelerada. E nas ruas é frequente assistir a manifestação de carinho para os homens e mulheres que foram, talvez, o símbolo maior dos ataques.

Não é exagerado dizer que Nova Iorque é a cidade que quase todos querem conhecer e isso talvez explique os números. Em 2015 a cidade atingiu um número recorde de 55 milhões de visitantes de todo o Mundo. É muito, mas nada que satisfaça os seus responsáveis, que já anunciaram querer chegar mais além em 2016.

Fonte: CM