Vigilância Médica dos Bombeiros Programa Prossegue a Passo Certo - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vigilância Médica dos Bombeiros Programa Prossegue a Passo Certo

O programa de vigilân­cia médica dos bom­beiros reivindicado pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e apoia­do pelo Ministério da Admi­nistração Interna (MAI) prossegue neste momento a passo certo, tendo já abran­gido mais de 8 mil elemen­tos dos corpos de bombei­ros inscritos.

A princípio, o programa abrangeu apenas os bom­beiros do continente mas, a instâncias da LBP, nomea­damente do seu presidente, comandante Jaime Marta Soares, junto do então mi­nistro da Administração In­terna, Miguel Macedo, e com a sua adesão total, fo­ram criadas as condições junto dos respetivos Governos Regionais e Serviços Regionais de Proteção Civil e Bom­beiros, para que os operacionais da Madeira e Açores passassem também a usufruir dele. No caso da Madeira, o programa já abrangeu 338 bombeiros. No caso dos Aço­res, já incluiu 600 elementos.

A vigilância médica dos bombeiros era um tema abordado em todos os encontros nacionais de bombeiros, previsto até na própria lei mas que não havia sido possível até 2013 tirar do papel e por no terreno.

Garantido o apoio do MAI, a LBP avançou com o programa a nível continental e, pou­co depois, conseguiu torná-lo extensível aos bombeiros da Madeira e dos Açores.

A execução do programa tem permitido concretizar o controlo médico, incluindo uma bateria de exames que, noutras cir­cunstâncias, porventura, não permitiria a deteção ou despistagem de muitas situações clínicas.

A par do bom andamento do programa, contudo, tem­-se vindo a verificar um volu­me indesejável de faltas às consultas e exames, cerca de 255. O resultado disso é que, tratando-se da segunda fal­ta, nos termos contratuais o valor é cobrado (37,5 euros) sem que tenha servido de qualquer valia para o próprio bombeiro e para a sua asso­ciação.

A LBP, por isso, apela para que se evitem essas situa­ções. No caso da primeira falta nada é cobrado e proce­de-se à segunda marcação mas, falhada esta, o prejuízo daí resultante não só não be­neficia ninguém como conso­me desnecessariamente a dotação prevista.

Por distritos, o programa de vigilância já abrangeu 555 bombeiros em Aveiro, 149 em Beja, 454 em Braga, 205 em Bragança, 208 de Castelo Branco, 469 de Coimbra, 249 de Évora, 110 de Faro, 199 da Guarda, 508 de Leiria, 401 de Lisboa, 136 de Portalegre, 720 do Porto, 425 de Santarém, 370 de Setúbal, 103 de Viana do Castelo, 345 de Vila Real e 353 de Viseu.

LBP