Paulo Campos, no final da reunião de hoje com o Ministério da Saúde, anunciou que até setembro vai haver um reforço de técnicos de emergência médica com a contratação de 85 profissionais.
Estes profissionais, que asseguram a assistência pré-hospitalar, estão em protesto, recusando-se a fazer horas extraordinárias. Queixam-se de pagamentos em atraso nas horas extra, nos subsídios, e alegam que há mais cortes nos salários.
O presidente do INEM, à saída de uma reunião de emergência no Ministério da Saúde, afirmou que os pagamentos estão todos em dia, lamentando que o protesto não tenha sido antecedido de qualquer aviso.
Paulo Campos lembrou que não há qualquer pré-aviso de greve em vigor que suporte o protesto dos trabalhadores e sublinhou que a população não deve ficar alarmada porque o socorro não está em causa. "Isto não é uma greve, não houve um pré-aviso. Mas teve a repercussão de haver algumas ambulâncias do INEM hoje sem tripulação. Lisboa está suportada numa redundância do dispositivo. Temos 75 ambulâncias dos bombeiros a trabalhar em Lisboa", afirmou.
Paulo Campos disse estar "com serenidade" a acompanhar a situação, vincado que o socorro "não está em causa", até porque no momento "há muito mais ambulâncias do que habitualmente em Lisboa", com o sistema a ser suportado por "uma série de parceiros e de meios".
O presidente do INEM anunciou ainda que até setembro vai haver um reforço de técnicos de emergência médica com a contratação de 85 profissionais.
Durante a manhã, a Federação Nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais anunciou que vai emitir hoje um pré-aviso de greve nacional para dar suporte aos trabalhadores do INEM que pretendam não cumprir o trabalho extraordinário.
Luís Pesca, dirigente da federação, explicou aos jornalistas que o pré-aviso de greve só produz efeito a partir das 00:00 da próxima terça-feira.
Fonte: TSF