Centenas de pessoas – entre elas muitos bombeiros e antigos combatentes do Ultramar – marcaram presença no último adeus a Sílvio Garrido, o homem que na quinta-feira foi executado por um amigo de longa data com quatro tiros pelas costas em Algés, Oeiras.
Escoltado por uma guarda de honra composta por elementos dos Bombeiros Voluntários do Dafundo – corporação cujo Quadro de Honra integrava – e com a urna coberta com a bandeira do Núcleo dos Antigos Bombeiros Ultramarinos, sobre a qual foi colocada a Boina Verde dos Paraquedistas, o corpo de Sílvio Garrido, 67 anos, foi sepultado no talhão dos bombeiros, no cemitério de Carnaxide. Em lágrimas, o comandante Carlos Jaime e o filho da vítima, também ele paraquedista, receberam o apoio das centenas de pessoas.
Por esclarecer continuam as dívidas que motivaram o crime cometido por Américo Pires Afonso, que, após fazer uma emboscada, executou o amigo com quatro tiros e suicidou-se. "Quem podia explicar também morreu", disse Carlos Jaime.
Fonte: CM