Jaime Marta Soares, presidente da Liga, afirma que 50% das associações humanitárias estão em rutura financeira.
– Qual a atual situação financeira dos bombeiros portugueses?
– Cinquenta a 60% das associações humanitárias estão em rutura financeira. Mas ainda assim os bombeiros substituem o Estado Social: são mais de 30 mil homens e mulheres,365 dias por ano, num verdadeiro altruísmo.
–O que mais precisam?
– Os bombeiros têm uma atividade de alto risco e precisam de equipamento de qualidade. Há dificuldade financeira em recuperar quartéis, melhorar parque de viaturas e proporcionar proteção individual aos bombeiros.
–Têm tido apoios oficiais?
– Ficam muito aquém das nossas necessidades. A nova Lei do Financiamento, que está na Assembleia, não vai totalmente ao encontro do que pretendemos.
– Qual a importância das iniciativas da sociedade civil?
– Apoios, como o do Correio da Manhã, são oxigénio que nos faz respirar melhor. Não posso deixar de os saudar: alegram-nos a alma e enchem o coração. Mais importante porque não é ajuda que mendigamos, antes nos é oferecida de forma voluntária por pessoas e empresas com grande respeito e carinho pelos bombeiros. Faz-nos tentar melhorar o que já fazemos bem.
Fonte: CM