Há ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) paradas por falta de tripulantes de emergência, denunciou ontem o Conselho Português de Proteção Civil (CPPC). O INEM, confrontado pelo CM, reconhece constrangimentos.
João Saraiva, presidente do CPPC, denunciou ao CM que foram várias as situações em que "ambulâncias não estiveram operacionais durante algumas horas ou durante todo o dia". "Esta manhã [ontem] a ambulância Lisboa 13 [localizada na rua Infante D. Pedro] não saiu porque não tinha em escala técnicos de emergência, e ocorreu o mesmo na tarde do dia 27 de maio e no dia 28 de maio", afirmou João Saraiva, dando conta também de que "a ambulância Lisboa 2 [também na rua Infante D. Pedro] não saiu na tarde de segunda-feira". Ao CM, o gabinete de Comunicação do INEM admitiu "existir constrangimento de recursos humanos, nomeadamente técnicos de emergência".
"O INEM procura corrigir uma situação do passado ao abrir um concurso externo para a contratação sem termo de 85 novos técnicos de emergência [TE], concurso que decorre", acrescentou. A mesma fonte responsabiliza ainda o Ministério das Finanças pela não contratação de mais profissionais: "Foi solicitada a abertura de um concurso para mais 25 TE a termo resolutivo incerto, mas não foi autorizado pelo Ministério das Finanças".
A fonte refere que o INEM tem gerido os recursos ao "chamar para prestar serviço como TE profissionais alocados a outros serviços".
Fonte: CM