O reforço dos incentivos aos bombeiros voluntários e uma aposta nos meios aéreos são alguns dos pontos fortes na estratégia para melhorar as acções de combate aos fogos.
O investimento nas comunicações e na protecção individual dos bombeiros é um dos pontos que João Almeida destaca no combate aos fogos florestais.
Há dois anos, os incêndios florestais provocaram a morte a nove pessoas, oito das quais bombeiros em operações de combate. Os relatórios na altura revelavam que era necessário apostar no treino operacional.
Desde então, o que foi feito?
Já foi há dois anos. O ano passado, foi o primeiro Verão em mais de 30 anos em que não morreu ninguém, felizmente. Mas o dispositivo está preparado como no ano passado, para um ano como foi 2013. Não há dispositivos infalíveis, estamos numa área de risco. E o risco em termos de incêndios florestais, como em qualquer área de protecção e socorro, não se elimina, minimiza-se. O que fizemos já no ano passado e que este ano intensificámos foi afectar os recursos e programar os meios em função disso. O ano passado, por exemplo, houve uma alteração no dispositivo aéreo.
Considerou-se que havia um acréscimo necessário dos meios aéreos numa tipologia em quantidade, acrescentando outra, qualitativa. São aeronaves pesadas anfíbias que Portugal não tinha. Agora, fizemos agora um concurso para três anos.
Fonte: Económico