CMC Revê Protocolo com Bombeiros - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CMC Revê Protocolo com Bombeiros

A Câmara Municipal da Covilhã (CMC) aprovou, na última reunião privada, a alteração ao protocolo tripartido que existia entre a Câmara da Covilhã, a junta de freguesia de Paúl e Associação de Bombeiros da Covilhã relativo à utilização do pavilhão da vila para a instalação da 4.ª secção de bombeiros no Paúl.

Um protocolo que, segundo Joaquim Matias, lesava os interesses da corporação “como é que é possível num protocolo daquela natureza que a junta de freguesia até podia fazer uma sindicância aos bombeiros, como é que é possível que havia uma cláusula que responsabilizava os bombeiros por todas as obras de conservação e manutenção do edifício, como éramos obrigados a pagar uma renda de 350 euros do bar, a totalidade da factura da luz e da água, nós estamos a ter encargos mensais só de electricidade no Paúl de cerca de 700 euros por mês”. 

Co-autor da proposta enquanto presidente da direcção dos bombeiros, Joaquim Matias não participou na votação que veio trazer alterações ao protocolo que não sendo os ideais, vêm, repor alguma justiça “tivemos que reformular todo o protocolo e penso que agora se veio alcançar um acordo que não é o melhor para os bombeiros que nem sequer deviam pagar nada, neste momento vão pagar 50% dos consumos da água e electricidade”.

Na última reunião do executivo a Câmara municipal da Covilhã decidiu ainda doar o edifício da antiga escola primária do lugar de Sarnadas à junta de freguesia de Verdelhos. CDU e PSD quiseram saber qual o destino que a autarquia pretendia dar ao edifício, mas Vítor Pereira entende que o assunto é da competência da junta “quem está mais próximo é que sabe o destino que deve dar às infra estruturas, eu confio sempre no bom senso dos senhores presidentes de junta”.

José Pinto, vereador da CDU, denunciou ainda, no final da última reunião do executivo, que a câmara se preparava para não transferir para a junta de freguesia de Boidobra os montantes referentes à transferência de competências do ano 2014 “e portanto era um ano perdido, a câmara não pretendia dar qualquer tipo de apoio, eu fiz referência a essa questão e ficou o compromisso de compensar este ano que está a decorrer”. Um montante superior a 22 mil euros que José Pinto espera que a autarquia venha a transferir para a junta da Boidobra.

Uma reunião onde foram aprovados dois votos de louvor: um ao empresário Paulo de Oliveira pela atribuição do doutoramento honoris causa, outro ao Oriental de S. Martinho pela comemoração do seu 60.º aniversário e ainda um voto de pesar pelo falecimento do funcionário municipal Jorge Manuel Correia Mouro.

Fonte: Radio Cova da Beira