O Centro Hospital do Tâmega e Sousa (CHTS) foi considerado o terceiro melhor hospital do país dentro de um grupo de unidades de saúde com a mesma dimensão.
Já o Centro Hospital de São João, que integra o Hospital de Valongo, ficou entre os cinco melhores grandes hospitais.
A avaliação foi efectuada pela ASIST, uma multinacional que se dedica ao estudo de benchmarketing para organizações prestadoras de cuidados de saúde.
O estudo revelado na última terça-feira teve em conta diversos factores como a dimensão do hospital, a variedade dos serviços e a complexidade casuística.
Hospitais agrupados segundo a dimensão
A adesão dos hospitais ao estudo levado a cabo pela multinacional de origem espanhola era voluntária e, por isso, foi analisado o desempenho em 2013 de 41 hospitais. E, entre esses, os hospitais que servem a região ficaram bem classificados. Desde logo, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, composto pelos hospitais de Penafiel e Amarante, foi eleito como o terceiro melhor hospital do grupo "C". O desempenho do CHTS só foi suplantado pelo do Centro Hospital de Entre Douro e Vouga e do Hospital Beatriz Ângelo.
Já o Centro Hospitalar São João ficou entre os cinco primeiros do grupo "E", que inclui todas as grandes unidades do país. Este grupo é liderado pelo Centro Hospitalar de Santo António, também do Porto.
Nas outras categorias, foram premiados os hospitais de Santa Maria Maior (Barcelos), Espírito Santo (Évora) e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. Para chegar a estes resultados, os hospitais foram agrupados em "clusters" definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), havendo quatro níveis, de acordo com critérios em que pesaram a dimensão, a variedade e a complexidade dos casos atendidos.
Em nota enviada aos jornalistas, os responsáveis da IASIST - que há 14 anos consecutivos monitoriza os hospitais espanhóis - explica que estas são as unidades que em 2013 apresentaram "melhores níveis de desempenho global". Com estes resultados, a empresa diz que "não pretende apresentar publicamente um 'ranking' de hospitais, mas apenas, e pela positiva, distinguir os que apresentam os melhores resultados".
Para a análise os peritos consideraram duas dimensões: qualidade e eficiência. A qualidade medida pelos índices de mortalidade, complicações, readmissões e cesarianas. A eficiência pela demora média, índice de cirurgia ambulatória, número e custos operacionais de doentes-padrão por médico.
De fora ficaram "apreciações sobre a qualidade e a adequação da estrutura hospitalar, número e variedade de profissionais disponíveis, listas e tempos de espera para consulta, internamentos, hospitais de dia ou cirurgia". E, "do mesmo modo, não são apreciadas as condições hoteleiras proporcionadas aos doentes, bem como os seus níveis de satisfação.
Fonte: Verdadeiro Olhar