Acusação pede Pena Máxima para Suspeito de Fogo no Caramulo - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Acusação pede Pena Máxima para Suspeito de Fogo no Caramulo

O Ministério Público pediu, esta terça-feira, pena máxima, ou seja, 25 anos de prisão efetiva para Luís Patrick, de 29 anos, um dos dois suspeitos de, em agosto do ano passado, ter ateado fogos no Caramulo, onde morreram quatro bombeiros.

Para o arguido Fernando Marinho, de 21 anos, o procurador Carlos Guerra pediu, nas alegações finais do julgamento, menos cinco anos de prisão em relação ao primeiro arguido, por entender que o tribunal não pode ser indiferente "à enorme relevância da colaboração" de Fernando Marinho, sem antecedentes criminais, pedindo, por essa razão, uma uma pena "substancialmente inferior".

Durante o julgamento, Patrick negou todos os factos. Fernando confessou e colaborou com as autoridades durante a fase de investigação.

Os dois arguidos, em prisão preventiva, estão a ser julgados desde outubro na secção de Proximidade de Vouzela, suspeitos de, na noite de 20 de agosto, terem ateado fogos florestais na serra do Caramulo.

Estão acusados de um crime de incêndio florestal, 4 crimes de homicídio qualificado, 13 crimes de ofensa à integridade física qualificada, que passam a 12, uma vez que durante o julgamento, um dos bombeiros afirmou não ter ficado ferido. Luís Patrick responde ainda por um crime de condução de motociclos sem licença.

Em alternativa e, caso o tribunal de júri entenda que os arguidos não podem ser condenados pelos crimes de homicídio qualificado, mas antes por crimes de homicídio negligente, o Ministério Público pede para Luís Patrick uma pena única entre 17 a 19 anos de prisão e menos cinco anos para Fernando Marinho.

Fonte: JN