No seguimento de informação atualizada e transmitida pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se a partir do final do dia de hoje, 3 de novembro, e previsivelmente até ao final de quinta feira, 6 de novembro, um agravamento das condições meteorológicas nas regiões Norte e Centro:
Períodos de chuva persistente e por vezes forte, no território continental, em especial nas regiões do litoral norte e centro, a partir do início da tarde até ao final do dia;
Vento de sudoeste forte a partir da manhã com rajadas da ordem de 80 km/h no litoral e de 95 km/h nas terras altas, nas regiões do norte e do centro, rodando para noroeste a partir do final da tarde;
Agitação marítima na costa ocidental, em especial a norte do cabo Raso com ondas de noroeste até 4,5 metros.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis.
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Danos em estruturas montadas ou suspensas.
Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se mantem as recomendações e a necessidade da observação e divulgação das principais medidas de autoproteção adequadas para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
Estar atenta às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Fonte: ANPC
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