Há um rio que corre sem se ver na Baixa do Porto e não raras vezes os operários de construção civil têm de descer ao subsolo de Mouzinho da Silveira para travar o colapso de estruturas e até de fundações de velhos edifícios.
A realidade do rio da Vila serviu, ontem, de inspiração à ficção no exercício à perícia dos bombeiros, em que uma equipa de Montalegre desceu por um boca de aguas pluviais em S. Bento ao rio entubado para salvar um trabalhador inconsciente. Ontem o operário, também era bombeiro, mas a experiência, montada pelos Sapadores do Porto enquanto organizadores do Meeting de Equipas de Salvamento em Meio Urbano, tem eco na realidade.
"Há pessoas que nem sabem que o rio de Vila existe, mas temos muitas solicitações deste tipo. Vamos muitas vezes fazer verificações de estruturas, quando há derrocadas junto ao rio", explica o subchefe Pedro Baptista dos Sapadores do Porto.
A curiosidade dos transeuntes foi muita ao ver tantos bombeiros pela cidade. Mas ficaram aliviados por saber que afinal os salvamentos de risco eram testes.
Continua hoje o encontro, que reúne 70 operacionais de seis corporações (Voluntários de Montalegre, de Baião, de Canas de Senhorim, Cruz Verde Vila Real, Tirsenses e os Municipais de Santarém), para além da GNR e da Escola Portuguesa de Salvamento.
As provas decorrerão entre as 10 e as 12h30 no Dolce Vita Porto, nas Antas.
Fonte: JN

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