Bombeiros Alertam para Dificuldades nas Corporações do Interior - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Bombeiros Alertam para Dificuldades nas Corporações do Interior

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, José Miranda, disse hoje, em Penafiel, que as corporações no interior do país estão a sofrer mais com a crise por terem menos apoios.

“O interior está esquecido neste país. Se escamotearmos isto, estamos a não ser realistas. É evidente que as corporações do interior têm maiores dificuldades, porque têm menos apoios do que as dos grandes centros”, considerou.

Para o dirigente, também os bombeiros do norte têm sido prejudicados face às corporações de Lisboa e regiões limítrofes.

“Os corpos de bombeiros do norte, incluindo o Porto, só tiveram oportunidade de candidatar-se a viaturas no terceiro quadro comunitário de apoio. Os outros dois foram para Lisboa e regiões à volta. Isso tem de ser dito, assumido e sem receio absolutamente nenhum”, criticou.

José Miranda falava, esta tarde, aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura dos protocolos para atribuição de equipamentos de proteção individual às corporações de bombeiros do Tâmega e Sousa, à qual assistiram os presidentes da câmara do território.

Os 800 equipamentos, no valor de cerca de 350.000 euros, são atribuídos a 18 corporações pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, no âmbito de um entendimento com o Ministério da Administração Interna.

Em declarações à Lusa, na quarta-feira, o presidente da CIM, Gonçalo Rocha, alertou para as dificuldades por que passam várias corporações de bombeiros da região.

O representante da federação disse hoje conhecer e sentir as dificuldades, comentando: “Não é de agora, é de há quatro ou cinco anos. Temos resolvido algumas dessas situações com expedientes, mas não resolvemos sustentadamente”.

José Miranda recordou que os planos e orçamentos das associações de bombeiros, para 2014, no distrito do Porto, totalizam 33 milhões de euros, mas daquela verba “só entre 12 a 17% é comparticipada pelo poder central e autarquias”.

“O resto é gerado pela dinâmica das nossas instituições. Isto é revelador das nossas dificuldades”, concluiu.

Fonte: tamegasousa.pt

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