Duas jovens que ontem testemunharam no julgamento dos dois suspeitos de terem ateado vários fogos na serra do Caramulo, em agosto de 2013, disseram ao tribunal de júri que o arguido Patrick Teixeira e o seu pai lhes ligaram a pedir para só incriminarem o outro arguido e para dizerem às autoridades que quando começaram os fogos ele estava com elas, o que não corresponde à verdade.
Uma das testemunhas disse ter medo dos arguidos e pediu ao juiz para eles saírem da sala de audiências – o que aconteceu. Na terceira sessão de julgamento, que decorre no Tribunal de Vouzela, as duas testemunhas, que são amigas dos arguidos, garantiram que na altura em que começaram os fogos os dois "não estavam" com elas.
Ontem também foram ouvidos vários bombeiros que participaram no combate inicial às chamas. Alberto Alves, adjunto do comando dos Bombeiros de Vouzela, afirmou em tribunal ter visto Fernando Marinho e Patrick Teixeira, 21 e 29 anos, a regressarem de motociclo do local onde foram ateadas as chamas. "Eram eles, com toda a certeza", garantiu.
Para o dia de hoje está prevista a reconstituição dos crimes. "Por questões de segurança", o juiz prescindiu da presença dos arguidos na serra do Caramulo.
Fonte: CM
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