Em todas, mas numa candidatura nacional, por maioria de razão, para além da vontade e da disponibilidade dos interessados, há um outro factor a ter em conta, não menos relevante, que é o da sua sustentabilidade, ou melhor, da sua auto-sustentabilidade, que o mesmo é dizer, a candidatura possuir os recursos, próprios, bastantes e capazes de dar corpo ao projecto delineado.
Indo directo ao assunto, que se faz tarde, e para que tudo fique claro, sem qualquer nebulosa, é importante que se diga que a candidatura “Com os Bombeiros, pelo Futuro!”, é auto-sustentável, porque é suportada, na totalidade das suas despesas, com dinheiros das pessoas que, por convicção, e não por qualquer outra razão, aderiram ao projecto e às ideias que lhe dão corpo.
Paga pelos seus apoiantes, apenas e só, por aqui não há trocos, nem gorjetas, nem cheques de mais ninguém.
Todos os recursos materiais envolvidos, desde as viaturas, às impressoras, ao papel, são propriedade dos apoiantes desta candidatura e quaisquer despesas, desde o combustível aos telemóveis, são pagas pelos mesmos, com dinheiros seus, que a eles dão o uso que muito bem entendem, porque são seus, e apenas seus.
Ao que é seu, cada um dá o uso e o destino que muito bem entender, sem ter que dar contas, nem satisfações, a ninguém.
Não há um cêntimo gasto nesta candidatura que não saia dos bolsos e das contas de cada um de nós.
Quando não tivermos dinheiro para combustível, não vamos, quando não tivermos saldo no telemóvel, não ligamos, quando o dinheiro não chegar para almoçar, só lanchamos.
Mas, se por facilidade e distracção, porventura houver quem use, abusivamente, o que é de todos nós, e, por isso, deve estar, por igual, ao serviço de todos nós, então já não é bem assim, o caso muda de figura e há que ter muito cuidadinho.
Só para que conste.
Quando, ainda cedo, já começam as atoardas, como sempre sob a capa do anonimato cobarde e soez, insinuando que a candidatura “Com os Bombeiros, pelo Futuro!”, que protagonizo, tem o apoio financeiro e o suporte do Partido Socialista, importa atalhar caminho , clarificar e desafiar.
Insinuar, alimentar o boato, não é jogar limpo.
A candidatura “ Com os Bombeiros, pelo Futuro!” caminha pelos seus pés e faz o seu próprio caminho, não havendo qualquer tipo de financiamento ou suporte do Partido Socialista, ou de outro.
E quem tiver notícia do contrário, por amor à honra, deve chegar-se à frente e denunciar, mas quem não tiver forma de o provar, deve fazer como nos casamentos, “calar-se para sempre” e não estorvar, estorvar é mais para o “emplastro”.
Os partidos não são para aqui chamados, respeitamo-los a todos, mas ficam à porta, e não são muleta de nenhum de nós.
Nunca fui presidente de Junta, nem presidente da comissão política concelhia, sequer vereador, nem Presidente da Câmara, muito menos deputado, da federação distrital do partido, nem pensar, a única federação que integrei, e íntegro, é a dos bombeiros, comissão política nacional só a conheço dos jornais e pelos rostos, que identifico.
Então, expliquem-me lá por que raio ou “carga de água” a minha candidatura está às ordens do Partido Socialista ou me deverá o Partido Socialista este favor?
Registo a importância que os “boateiros” e as “mulheres do soalheiro”, com respeito pelas mulheres, me conferem, mas julgo despropositada, excessiva até, a influência, político-partidária, que me atribuem, que, com humildade, reconheço não ter, e manifestamente não tenho.
E rio-me com estas asneirolas, graçolas e piadolas.
Entretanto, penhorado e sensibilizado, agradeço a “simpatia” dos meus “amigos” que, parecendo não ter mais nada que fazer, mais nada com que se entreter, e pouco com que argumentar, ocupam comigo, e com a lista que lidero, o seu precioso ócio e as suas prolongadas folgas, puxando pela criatividade e imaginação, usando fantasia, mas dizendo muita, muita mentira.
Por: Joaquim Rebelo Marinho
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