Os bombeiros "nem queriam acreditar". O equipamento de proteção individual entregue em julho pela Comunidade Intermunicipal Dão LafÔes às 21 corporaçÔes da região, no ùmbito de um protocolo com o Ministério da Administração Interna, começou a arder na primeira vez que foi usado.
A Federação dos Bombeiros de Viseu diz que a culpa é da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), que "não garantiu a qualidade do equipamento no caderno de encargos".
Os casacos que foram danificados pelas fagulhas estavam a ser usados por dois bombeiros da corporação de Farejinhas, em Castro Daire. "Os dois homens que estavam com a agulheta sentiram a fagulhas a cair e viram os casacos a arder", explicou Rui Pinto, comandante dos Bombeiros de Farejinhas, frisando que o equipamento "tem algumas deficiĂȘncias. Os casacos antigos parecem ser mais resistentes", adiantou.
Para Samuel GarcĂȘs, presidente da direção dos Bombeiros de Farejinhas, Ă© tudo "muito estranho", porque este equipamento foi comprado "para aumentar a segurança dos bombeiros, mas, pelos vistos nĂŁo Ă© assim tĂŁo resistente". Rebelo Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, acusa a ANPC de ter sido "permissiva e tolerante". "Devia ter tido mais cuidado com as normas tĂ©cnicas quando fez o caderno de encargos". JosĂ© Morgado, presidente da Comunidade Intermunicipal DĂŁo LafĂ”es, refere que a entidade "lançou o concurso internacional para aquisição do equipamento mediante o caderno de encargos proposto pela ANPC, em 2013.
JĂĄ confrontĂĄmos a empresa fornecedora com o sucedido em Farejinhas e eles garantem a qualidade de equipamento", disse ao CM.
IncĂȘndio queima olival Ă s portas de Monte do Trigo
Cerca de 40 bombeiros combateram durante tarde de ontem um incĂȘndio junto Ă localidade de Monte do Trigo, Portel.
IncĂȘndio queima olival Ă s portas de Monte do Trigo
Cerca de 40 bombeiros combateram durante tarde de ontem um incĂȘndio junto Ă localidade de Monte do Trigo, Portel.
No combate Ă s chamas esteve envolvido um helicĂłptero ligeiro da Proteção Civil. Segundo fonte dos bombeiros, as chamas tiveram inĂcio pelas 14h30, e os trabalhos no terreno estenderam-se pela tarde. "O fogo queimou uma zona de pasto e olival. Nunca houve outros bens em risco", acrescentou a mesma fonte. Devido ao vento forte que se fazia sentir, o fumo condicionou a circulação no IP2.
TambĂ©m durante a tarde de ontem, vĂĄrios incĂȘndios de pequena dimensĂŁo nos concelhos de Beja, Serpa, Odemira e Vila Viçosa obrigaram Ă mobilização de 200 bombeiros de corporaçÔes do Alentejo.
Fonte: Correio da manha
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