Os juízes do Tribunal de Contas (TdC) censuraram a atuação de Fernando Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna de Sócrates, devido aos contratos celebrados com uma empresa privada, avança o jornal i. A mesma publicação revela que o Estado terá gasto 22 milhões de euros por horas de voo que nunca aconteceram.
A última auditoria do Tribunal de Contas (TdC) à Empresa de Meios Aéreos (EMA) revelou que o Estado pagou, desde 2007, mais de 22 milhões de euros por horas de voo que nunca aconteceram e "aligeirou" o contrato com a empresa que entregou aeronaves russas a Portugal numa altura em que esta estava em incumprimento contratual, noticia o jornal i.
As conclusões desta auditoria levaram os juízes do TdC a “censurar” a atuação do subsecretário de Estado da Administração Interna que estava em funções na altura da compra das aeronaves, o socialista Fernando Rocha Andrade.
De acordo com o apurado pela mesma publicação, a auditoria do TdC não refere a prática de infrações financeiras, no entanto, o Ministério Público decidiu enviar o relatório para análise na Procuradoria-Geral da República (PGR).
O negócio que envolveu a compra destas aeronaves remonta a 2006, quando o governo de José Sócrates decidiu comprar aeronaves para combater os fogos florestais.
Fonte: LUSA
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