A decisão, é acima de tudo política, pois nada garante que o facto de Portugal ser proprietário de aeronaves de combate aos incêndios leve à redução do numero de fogos no país. Além disso, mesmo possuindo aeronaves de combate aos incêndios, não deverão acabar os contractos pontuais, em situações de emergência, pois nem Portugal nem nenhum país europeu tem capacidade para enfrentar crises de incêndios de grandes dimensões.
Cada submarino custou 500.000.000€ (500 milhões)
Cada avião de combate a incêndios custa 24.000.000€ (24 milhões)
Cada submarino custou 500.000.000€ (500 milhões)
Independentemente das questões políticas, surgem porém, no topo das necessidades, as aeronaves chamadas pesadas (pelos nossos jornalistas), mas que na realidade são aeronaves médias para combate aos incêndios. Destas destacam-se duas: O conhecido modelo canadiano CL-415 da empresa Bombardier, e o mais recente e de origem russa BE-200 do fabricante Beriev da Rússia.
O CANADAIR CL-415, é uma aeronave, construída de raiz (na sua versão mais antiga, conhecida como CL-215) para o combate aos fogos florestais, e foi pensada para a realidade do Canadá, onde em regiões remotas não há possibilidade de recorrer a pistas próximas para reabastecimento de combustível e de água. Ao mesmo tempo a aeronave por ser anfíbia, pode abastecer-se de água, deslizando sobre o leito de um rio ou lago, enchendo os seus tanques em apenas alguns segundos. O avião canadiano, é praticamente uma aeronave construída à volta de um tanque de água.
O BERIEV BE-200, de origem russa, tem uma origem muito diferente. Embora seja uma aeronave relativamente recente, é o resultado dos vastos conhecimentos acumulados pela empresa russa, ainda no tempo da União Soviética, quando fez grande parte dos estudos dos aviões/barcos conhecidos como Ecranoplanos, e que eram navios com aspecto de aviões, destinados a deslizar sobre as águas.
A Beriev, desenvolveu também aeronaves anfíbias convencionais, de entre as quais se destaca o enorme Beriev A-40, destinado a transporte e patrulha marítima, além de uma miríade de funções, que lhe podiam ser atribuidas, pelo facto de não necessitar de uma pista de aterragem.
O BE-200, é uma versão modernizada e bastante encurtada do A-40, que começou a ser estudada no inicio dos anos 90, depois do colapso da antiga União Soviética.
Em suma, com aviões comprados ou alugados, a palhaçada vai continuar com milhões e milhões de euros a serem gastos em meios aéreos, enquanto que os “peões das nicas” continuarão a combater o fogo com equipamentos para jardinar.
De pouco valem as lágrimas e os lamentos pelos que já partiram, enquanto quem nos devia defender, continua a fazer "vista grossa" par o que está a suceder.
Mete-me nojo, esta politica de merda...
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