Arcos de Valdevez: Buscas da PJ visam 6 bombeiros e não há arguidos - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Arcos de Valdevez: Buscas da PJ visam 6 bombeiros e não há arguidos

 


A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez revelou hoje que as buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) na terça-feira incidem sobre seis operacionais e que não há arguidos constituídos. 


Em comunicado enviado às redações, após a notícia ontem avançada por O MINHO, dando conta de buscas nos bombeiros “na sequência de denúncias anónimas, relacionadas com os pagamentos estatais de combate aos fogos florestais”, a Associação Humanitária explica que a diligência da PJ “não visou nenhum membro da direção”.


“A investigação incide sobre seis bombeiros, cuja identidade não se revela, e diz respeito a uma questão de índole operacional”, acrescenta a direção dos bombeiros de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo.


A Associação Humanitária, cuja direção é presidida por Germano Amorim, sublinha que “sempre se regeu e rege pelo princípio da transparência”, e transcreve o motivo da busca da PJ “aos equipamentos informáticos que se encontrem alocados ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez”.


No documento recebido pela direção da Associação Humanitária, a PJ diz ser expectável que possa estar armazenada em equipamentos informáticos “documentação a analisar, designadamente escalas de serviço, onde consta o dia, período de serviço – hora de início e hora de fim do serviço, o número mecanográfico, o nome, a categoria de cada elemento que desempenha funções no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), bem como o relatório de presenças com registo legível do pagamento, comprovativos de pagamento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)”.


A operação policial visou ainda “folhas de vencimento dos bombeiros, nomeadamente dos referidos na denúncia, escalas da Equipa de Combate a Incêndios (ECIN), ativações de serviço diário e do DECIR, no período de vigência dispositivo, entre outros”.


“Por conseguinte, importa aceder aos dados constantes dos equipamentos informáticos alocados ao quartel dos Bombeiros e bem assim aos telemóveis dos denunciados e beneficiários (…), com vista à pesquisa e recolha dos mencionados documentos, conversas/mensagens trocadas entre os suspeitos conotados aos ilícitos penais em investigação, assim como as conversas trocadas nas redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp, armazenadas(…)”, refere a nota enviada pela Associação Humanitária.


A direção da corporação realça que, “estando a investigação em curso, até prova em contrário, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez crê na inocência dos seus bombeiros”.


O Minho

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