O incêndio que sofreu uma forte reativação hoje em Chaves tem três frentes a lavrar com intensidade nas zonas de Vila Verde da Raia, Bustelo e Vila Meã, segundo o Comando Sub-Regional do Alto Tâmega.
O segundo comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Bruno Sarmento, disse que a prioridade dos operacionais é defender a população e as habitações e que as chamas avançam em três frentes, que estão a arder com intensidade.
O incêndio entrou terça-feira, em Chaves, vindo da Galiza (Espanha) entrou em resolução às 10:35 de hoje e sofreu uma forte reativação à tarde, junto ao parque empresarial, em Outeiro Seco, muito próximo de empresas.
Emanuel Teixeira disse à agência Lusa que as chamas chagaram muito perto da sua empresa de distribuição de produtores alimentares e bebidas, localizada em Outeiro Seco.
"Os bombeiros entraram, conseguiram travar por trás do armazém, mas ardeu toda esta parte lateral, ardeu tudo até cá em baixo. Da maneira como a reativação começou e como o vento começou a soprar, já sabíamos que ele vinha parar aqui, só que nunca pensávamos que ele viesse com tanta força e tão rápido", afirmou.
Emanuel Teixeira disse estar preocupado com a progressão do incêndio que lavrava em direção ao rio Tâmega e, do outro lado, Vila Verde da Raia.
Naquela zona de Outeiro Seco, arderam ainda alguns rolos de palha, que servem de alimento para os animais.
Pelas 17:20, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil estavam no local 413 operacionais, 133 meios terrestres e três meios aéreos.
O vento forte está a ser uma das principais dificuldades no combate às chamas.
O incêndio entrou na terça-feira no concelho de Chaves, proveniente da Galiza, Espanha, pela zona de Cambedo da Raia e tocou em várias aldeias como Agrela, Torre, Couto, Vilela Seca, Outeiro Seco e a zona empresarial de Chaves.
Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre.
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